Nosso slogan foi criado pensando-se em dois pontos fundamentais: primeiro, fornecer um serviço de qualidade; segundo, preservar os aspectos pessoais e humanos que envolvem a relação avaliador e avaliado.
A área de Avaliação Psicológica não é fácil, pois requer um contato com a área, uma formação bem orientada e contínua, além de uma capacidade de articular conhecimentos. Como tudo nessa vida, demanda tempo e dedicação.
Ao longo de todos os nossos anos de trabalho com Avaliação Psicológica, tivemos a oportunidade de lapidar nosso enfoque, de reconhecer os pontos que realmente fazem diferença. O trabalho aos poucos se tornou mais suave, embora continue sendo um desafio.
Como dizíamos, o lado técnico é altamente significativo quando se pensa em uma Avaliação Psicológica. Não é à toa que o Sistema Conselhos de Psicologia vem continuamente dando atenção às práticas profissionais e balizando as atitudes e os instrumentos empregados. Isso enriquece a área, justamente por estabelecer critérios técnicos. Ao mesmo tempo, reforça a necessidade de se dedicar, de observar os procedimentos e instrumentos recomendados, os novos conhecimentos formulados, os progressos teóricos, metodológicos e filosóficos – sim! porque a Psicologia também carece de Filosofia. Ainda é necessário mencionar as questões éticas, preceitos que não podem nunca ser negligenciados.
Tudo isso engloba o lado técnico, ao qual precisamos ficar atentos, considerá-los. Essa atenção nos ajuda a reconhecer os pontos essenciais em um processo de Avaliação, e nos capacita a lidar com as limitações próprias de cada área.
Toda essa conjuntura, árdua, poderia fazer com que a pessoa avaliada fosse a menor das preocupações do avaliador. Tendo que lidar com aspectos técnicos, pressões sociais e da categoria, precisando solidificar seus conhecimentos, quase que naturalmente a pessoa avaliada perderia seu espaço. Mas o nosso esforço está em impedir que isso aconteça! Pelo menos conosco! Na verdade, toda a idéia da FRACTAL Núcleo de Avaliação Psicológica nasce primeiramente do contato e do cuidado com a pessoa, aquela mesma que poderia ser facilmente transformada no resultado de seu teste.
A pessoa e o relacionamento que desenvolvemos são o enfoque, o terreno que queremos cultivar. Todas as pessoas que vêm para uma Avaliação Psicológica, trazem histórias que precisam ser ouvidas. Em muitas ocasiões, são histórias marcadas por tristezas e dores, relatos que de maneira alguma podem ser postos de lado, por tecnicalidade nenhuma.
Se a pessoa que entra em contato conosco não é envolvida na nossa atividade, não estabelece um vínculo, independentemente do resultado da Avaliação Psicológica, tudo continua no mesmo. O resultado de um teste é indiferente às pessoas, parece ser frio exatamente por ser impessoal. Nós, contudo, somos os responsáveis por aquele resultado, pelo produto final, e devemos emprestar a ele nosso calor humano, nosso vigor de atenção.
Por conta disso, devemos ir além da técnica. Nós precisamos garanti-la aos nossos clientes, mas precisamos de mais que isso. É-nos um dever colocar tal técnica a propósito de um bem maior, o bem do encontro com a pessoa que requer/necessita de nosso apoio.
Felizmente, essa bagagem – humana, fértil, própria – dinamiza nosso empenho, nossa força. A técnica se extrapola ao mirar um horizonte maior, por estar a propósito de cultivar o encontro humano.